Os agentes de Inteligência Artificial estão a evoluir de simples auxiliares para protagonistas ativos na jornada do cliente: eles não respondem mais apenas, mas decidem e executam tarefas em nome do utilizador, redefinindo o papel dos intervenientes no ecossistema.
Para quem trabalha na indústria hoteleira, isso significa repensar processos, canais e serviços com uma mentalidade focada na simplicidade, automação e valor percebido. É hora de adotar um espírito de adaptação e inovação para permanecer competitivo.
Os agentes de IA estão a evoluir de assistentes passivos para atores proativos: recolhem sinais, avaliam alternativas, tomam decisões e iniciam operações (desde o envio de comunicações até à reserva de serviços). Este salto quântico muda a fasquia da experiência do cliente para velocidade, consistência e precisão ao longo de todo o funil.
O caminho tradicional “inspiração → comparação → reserva” está a encurtar: o Google está a integrar a IA para transformar as etapas de planeamento numa experiência única e mais fluida, com menos etapas e mais relevância. Para hotéis e destinos, isso requer conteúdo claro, disponibilidade de dados e respostas imediatas sobre preços, políticas e serviços.
A chegada de plataformas baseadas em IA, como o Operator da OpenAI, marca uma mudança para serviços de viagem mais personalizados e automatizados, capazes de orquestrar canais e inventários e redefinir funções e fluxos comerciais. Os operadores que conseguirem comunicar-se via API com esses agentes terão uma vantagem na gestão da procura e das conversões.
De acordo com a Morgan Stanley, até 2050, um bilhão de robôs humanóides poderão estar em uso, alimentando uma economia de US$ 5 trilhões. No turismo e na hotelaria, eles serão capazes de lidar com rotinas físicas, como limpeza, manutenção, manuseio de bagagem, check-in e catering. Isso libera o tempo da equipe para o toque humano e atividades de alto valor.
📢 Leve a IA da teoria à prática no seu hotel.